Governo promete salário mínimo de 1100 euros até o fim da legislatura

Proposta também inclui meta de salário médio de 2000 euros, pensões mínimas de 870 euros e corte de 2 bilhões em impostos

O novo governo português, liderado por Luís Montenegro, entregou neste sábado (14 de junho) à Assembleia da República o Programa do XXV Governo Constitucional, no qual assume o compromisso de aumentar o salário mínimo nacional para 1100 euros até o final da legislatura.

Além disso, o documento oficial define como metas para os próximos quatro anos um salário médio de 2000 euros e o compromisso de que nenhum pensionista receba menos de 870 euros, incluindo os beneficiários do Complemento Solidário para Idosos (CSI).

Essas propostas fazem parte de uma política de valorização dos rendimentos, voltada para o fortalecimento do trabalho, da poupança, da meritocracia e da justiça social — conforme consta na introdução do programa entregue ao Parlamento.

Cortes no imposto de renda também estão no plano

No que diz respeito à política fiscal, o governo também pretende reduzir o IRS (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares) em dois bilhões de euros até o fim da legislatura, sendo que 500 milhões já estão previstos para este ano de 2025.

Revisão de apoios sociais está no radar

Outro ponto importante do programa é a proposta de revisão do regime de atribuição e fiscalização do Rendimento Social de Inserção (RSI). O objetivo é avaliar como ele se acumula com outros benefícios e eventualmente introduzir novas obrigações de solidariedade para quem recebe o apoio.

Por fim, o governo reafirma o desejo de consolidar um sistema de apoios sociais mais unificado e coerente, que seja exigente no acesso, mas que garanta proteção a quem realmente precisa.

Você acredita que essas medidas vão trazer mais justiça social e oportunidades em Portugal?

Como essas propostas podem afetar quem vive, trabalha ou pretende se estabelecer no país nos próximos anos?

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