Com 19 mil metros quadrados, o complexo pode abrigar mais de 220 espécies de animais.
Bioparque Pantanal/Imagem Divulgação
Nesta segunda-feira (2) foi aberto em Campo Grande o Bioparque Pantanal, o maior aquário de água doce do mundo com capacidade para quase 5 milhões de litros de água, segundo o governo do estado de Mato Grosso do Sul.
Após 11 anos de obras o Bioparque finalmente abriu para o público geral e conta com 19 mil metros quadrados de área, podendo abrigar mais de 220 espécies de animais. O complexo possui 32 tanques com peixes do Pantanal, e também conta com reservatórios que abrigam animais de cinco continentes.
Além de exemplares da Europa, Oceania, Ásia e Américas, 23 tanques abrigam 151 espécies do Pantanal, outras 55 da Amazônia, 14 da África. Fora os peixes, o aquário também abriga crocodilos, cobras e outros animais pertencentes aos ecossistemas representados.
Oito tanques educacionais externos, completam o circuito, e mais dois são utilizados para abastecimento e descarte de efluentes, totalizando um volume de água superior a 6 milhões de metros cúbicos.
Cada tanque apresenta cenografia do artista plástico e ambientalista Roberto Alves Gallo, retratando o encontro de flora e fauna de diferentes regiões. O prédio é assinado pelo arquiteto Ruy Ohtake, falecido em novembro de 2021.
O Bioparque Pantanal está aberto ao público às terças e quintas-feiras das 9h às 11h30 e das 14h às 15h30 e aos sábados das 9h às 12h. Nos demais dias da semana, o local fica aberto apenas para escolas, grupos de pesquisa e organizações da sociedade civil.
Até o final de 2022 o acesso será gratuito, mas as visitas guiadas só podem ser reservadas com antecedência pelo site: https://bioparquepantanal.ms.gov.br/
Imagem/Divulgação
O aquário fica dentro do Parque das Nações Indígenas e também conta com o Museu de Biodiversidade, que no momento expõe uma mostra itinerante de fósseis da Serra do Araripe. Caso tenha interesse em visitar, ele está localizado na Avenida Afonso Pena, 6277, Chácara Cachoeira, em Campo Grande (MS).
