A Itália decidiu manter o uso obrigatório de máscaras no transporte público até 30 de setembro. No entanto, a medida não se aplica aos passageiros de avião. A decisão foi tomada em reunião ministerial na última quarta-feira (15).
As máscaras ainda são obrigatórias em unidades de saúde e residências assistenciais, como casas de reabilitação e lares de idosos, onde residem pessoas que necessitam de cuidados especiais. Entretanto, não serão mais obrigatórias em locais fechados com aglomeração de público, como teatros e cinemas, a partir de amanhã.
Atualmente, esta é a única medida ainda em vigor na Itália. Desde o início de maio, não é mais necessário preencher um formulário de localização de passageiros para entrar no país.
O país também não precisa mais da apresentação de um comprovante de vacinação, recuperação ou teste negativo para Covid-19. Atualmente, apenas os profissionais de saúde precisam de certificação para entrar no local de trabalho. As vacinações obrigatórias para o setor de saúde continuarão até dezembro de 2022.
No último relatório do Ministério da Saúde de 10 de junho, o país registrou um leve aumento na incidência de Covid-19, com 222 casos por 100 mil habitantes. Na semana anterior, eram 207 por 100 mil habitantes. As taxas de ocupação de leitos para pacientes com COVID-19 são de 6,6% nas alas médicas e 2,2% nas unidades de terapia intensiva (UTIs), segundo o governo.
As autoridades de saúde italianas recomendam que os idosos e os enfermos completem o esquema de vacinação com a quarta dose. O ministério ainda salientou que vai continuar a acompanhar a evolução da doença em outros países da Europa.
